terça-feira, 11 de março de 2014

Espera















    Oh! Luz da madrugada!
    Tão serena ...Tão amarga!
    Clareira na escuridão
    Contrapõe em agonia 
    Um sofrido coração


    Neblina que cobre a dor
    Contemporiza esse pavor
    Acalma essa chama em labor
    A queimar provocando ardor  

    Soluço engasgado reprimido

    Sufoca esmagando peito partido
    Valente feroz animal destemido
    Em jaula enquadrado sangra ferido
    
    Anseia que haja ouvir seu gemido
    De silêncio solidão abandono estampido
    Em mágoa decepção severamente punido
    Buscando a seu modo o brilho perdido

    Ei! Luz que ilumina este sentido

    Desperta em coragem querer repentino
    Alegra-te e faça alegrar o ser de teu destino
    Olhar de encontro olhos da alma abraço indefinido     

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