quinta-feira, 13 de março de 2014

Alma



    Planta viva desabrochava
    De Padrões e imposições regada
    De obediência e regras alimentada
    A sobreviver intensamente carregada
   
    Desilusões e decepções dor amargava
    Preservava guardada no íntimo escondido
    Dose supra de força e querer poder instinto
    Grilhões e correntes soltas já não mais amarra
   
    Rompem-se ante a beleza de ser em liberdade
    Contraria leve em inocência a imperiosa maldade  
    Busca íntegra e contínua de caminho e identidade
    Desmistifica desmascara em quebra  falsa lealdade 

    Nas entranhas escondida envenenava corrompia
    Exagero de agonia contorcendo em dor ferida fazia 
    Impedindo valsejar exuberante da diva deusa alegria
    Agora a reinar absoluta traz em sua valiosa companhia 
   
    Força e esperança firmeza liberdade fluindo em harmonia  


    
   

Um comentário:

  1. Penso na alma como uma esponja que absorve tudo isso: dor, alegria, sentimentos bons e ruins. E há momentos que nos pesa, e nos pede alforria, nos implora pra ser mais leve... adoro teus versos poetisa, bjsss

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