terça-feira, 15 de abril de 2014

Trilha Livre





Alma intensa plena de liberdade
Inútil tentar prende-la com regras e convenções
Conceitos pré estabelecidos ou velhos dogmas ditados 
Ela de essência livre como é 
Sempre dará um jeito de driblar os estorvos da imposição
E achar uma saída nesse labirinto 
De ilusões, crenças tao mutáveis, passíveis de evolução Expansão
Proporcionando aprendizado, desbravando consciências
Transcendendo limites de senso comum 
Ironizando com classe a rigidez e a dureza
Sempre empenhadas em estagnar o processo de movimento
Da tão temida mudança
 Que vem desafiando a coragem
 Faz uma bagunça danada
  Mexe remexe
Até as entranhas
Do que aparente e comodamente 
Está no lugar arrumadinho parado definitivo
E tudo é movimento ...
Transtorno de lucidez ... Reação de vida ...
Voltar a ser ...
 Início ... Essência ... Principio ...
 Origem ... Comeco ... Recomeço ...
Fecha um ciclo abre-se outro 
Novo ciclo ... Novo amanhecer ...
Nova bagagem ... Novo caminho ...
Nem Sempre o caminho aceitável e aplaudido da massa 
Multidão
Quem sabe o caminho incompreendido 
E até vezes solitário
Mas repleto em plenitude 
Inteiro ... 
Lindo e florido
 Por ser uno Único 
Trilha interior ... 
Caminho da alma.  



domingo, 13 de abril de 2014

Direção



Meu caminho
 Não é o caminho da massa
E apenas e tão somente
O Meu caminho  

Brilho




Felicidade encontrada
Pequeno Grão de Areia
Reluzindo incandescente
Gesto leve de amor
Encontro de Dentro
Abraço na alma



sábado, 12 de abril de 2014

Caminhar




É preciso coragem
Quando a vida se apresenta a mudar o caminho
Fazendo sentir que a felicidade 
Nem sempre 
Está no caminho da multidão
Que caminhar aparentemente só 
Nem sempre significa estar realmente 
Sozinho 
E que trilhar o caminho da multidão 
Pode trazer dor e solidão
Se este não for o  caminho 
Sentido e escolhido 
Pelo Coração 
Porta voz da alma
Única plena inteligente Inteira individual.


sexta-feira, 11 de abril de 2014

Reflexão




     Estava eu ​​a promover, mudanças profundas de vida, em meio a medos, incertezas ...
    Certo ou errado?
    Crenças ...
    Dia movimentado, atitude, firmeza, decisão, grande passo dado, em direção de mim mesmo.
    A volta pra casa, minha casa, meu templo: Eu.
    Cabeça no travesseiro, sono de descanso, refazimento tão esperado.
    Consciência adormecida, e continuava a fazer mudança.
    Mexendo, remexendo, em tudo que há aqui dentro dessa casa, coisas tão antigas que já nem tinha lembrança de estarem ali.
    Pessoas em afinidade com o momento se faziam presente,a ajudar, haviam também os não afins cumprindo uma finalidade.       Tudo bem.
    De repente um estrondo, olho pela porta ao chão e vejo um mar de águas que avança inundando tudo pela frente, imediatamente, levanto o olhar e anuncio com espanto, onda gigante que vem  alta em velocidade, todos os presentes afins      não afins, tentam salvar-se de algo tão maior, que vindo dessa forma repentina causa medo desespero sem distinção.
    Três passos dados todos tentam correr, pra fora, pra longe, não dá tempo, todos chegam à conclusão de que é melhor voltar ficar ali dentro, ao menos há em que segurar, apoiar, tentar proteger-se dentro há esperança de sustentação.
    Tudo fração de segundos e o turbilhão de águas alcança tudo, todos, sinto toda aquela água tomar conta de todo o espaço, até aquele momento éramos muitos, divididos entre crenças, opiniões, afinidades, religiões, agora unidos numa tentativa única de salvamento.
    Pude sentir meu corpo submerso em águas e nesse momento não havia mais os outros era apenas eu, tudo ficou sereno tranquilo, a respiração era profunda e calma, podia sentir plenamente o meu respirar ...
    Por um momento questionei, se estou submersa devo estar me afogando, por que não estou sofrendo, onde estão as dores e o desespero? 
    Continuei tranquila a sentir serena e profundamente cada instante de respiração.  
    Por um momento senti que estava me desligando de todos aqueles acontecimentos, num processo de transição, passagem ou morte .
    A sensação de que podia despertar em outro lugar, de outra forma, tudo em  harmonia, pra mim.
    Não tenho como relatar aqui como foi para os outros presentes, tal experiência ,não sei dizer o que sentiram ,ou  passaram, quais as suas sensações, nesse momento não havia elo algum, nenhum contato, sei apenas o que eu Senti.
    Lentamente fui abrindo os olhos, perguntei-me, será que ainda estou aqui?
   Olhei ao redor, pude ver que estava em meu quarto, mexi os meus pés e senti minha cama, mexi a cabeça e pude sentir meu travesseiro.
    Ufa ainda estou viva!
    Ainda podia sentir a umidade, o frescor, em minhas narinas, como se respirasse neblina orvalhada, e mais uma vez respirei profundamente, sentindo-me limpa, renovada, leve, em paz.
    Essa natureza de força assustadora, devastadora, é também  de beleza e amor, tudo tem pra dar, no amor ou na dor.
    Pode unir e também separar, no momento em que, inevitavelmente, todo ser, cada um por si , responderá.
    A si, de si, por si, pra si.