domingo, 12 de janeiro de 2014

Turbulencia

                                     
       







                                  
Mar revolto que se inicia 
Revirando a calmaria
Ondas ternas entram em rebuliço
Lança espinhos feito ouriço

Rouba a paz que residia
Tranquila e serena vivia
Estagnando o compromisso
Remetendo-se sem aviso

Mar revolto é turbulência
Invadindo feroz lindo dia
Sombreando de improviso
Pavor de um ser conciso

Na fúria da balburdia
Não explora consciência
Se deixa levar em conflito
Sem ver o que ensina o atrito

Mais maré alta é passageira
Vai e vem uma vida inteira
Repetindo quando necessário
Em movimento arbitrário

Ensinando que ao contrário
Da onda mansa confortável
Que induz indelével relaxo
Instinto permanente Inato

Maremoto desequilibra angustia 
Mas sempre traz em companhia
Carga extra  de alforria
Sorvida transformada em gratidão,alegria.  

Simples dissipando a invencível tempestade. 




 

Um comentário:

  1. Lindo Poema!!! Gostei muito. Muitas vezes, o mar revolto se faz necessário para trazer de volta alguns tesouros perdidos há muito tempo, esquecidos. Beijos.

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